O vento que leva é o mesmo vento que traz
O medo que angustia é o mesmo que retrai e atrai
O tempo que foi não volta mais
O moinho de vento impulsiona a roda da vida
Num movimento cíclico onde tudo volta ao mesmo lugar
Ter coragem de mudar o vento, sem ter medo do momento no determinado tempo
Desgarrar –se de si, e sentir que o dia amanheceu
Transcender em si o desejo de viver sentindo a vida pedir clemência e atenção
Ouvi lá e deixar –se contaminar numa sinestesia inebriante ao ponto de sentir o pulsar do sangue na veia querendo expurgar
todos os demônios contido, que aterrorizam teus pensamentos, medos e anseios.
Quimeras invadem meus pensamentos...que outrem não vêem nem lêem
Incógnitas indecifráveis, nem eu as entendo
E o coração em chamas, lateja
Querendo acalento na alma
Sufocado com o peso de uma lágrima
Não derramada.
O vento que leva é o mesmo vento que traz
O medo que angustia é o mesmo que retrai e atrai
O tempo que foi não volta mais
***Cristiane Apda das Virgens***
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