Eu que de mim nem sei, talvez soubesse "se"... Mas e esse "se" que invade o meu ser e impede que eu saiba mais de mim... talvez se não tivesse esse "se"... eu seria assim, sem saber de mim... ...pensamentos por Cristiane...
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Quimeras
O vento que leva é o mesmo vento que traz
O medo que angustia é o mesmo que retrai e atrai
O tempo que foi não volta mais
O moinho de vento impulsiona a roda da vida
Num movimento cíclico onde tudo volta ao mesmo lugar
Ter coragem de mudar o vento, sem ter medo do momento no determinado tempo
Desgarrar –se de si, e sentir que o dia amanheceu
Transcender em si o desejo de viver sentindo a vida pedir clemência e atenção
Ouvi lá e deixar –se contaminar numa sinestesia inebriante ao ponto de sentir o pulsar do sangue na veia querendo expurgar
todos os demônios contido, que aterrorizam teus pensamentos, medos e anseios.
Quimeras invadem meus pensamentos...que outrem não vêem nem lêem
Incógnitas indecifráveis, nem eu as entendo
E o coração em chamas, lateja
Querendo acalento na alma
Sufocado com o peso de uma lágrima
Não derramada.
O vento que leva é o mesmo vento que traz
O medo que angustia é o mesmo que retrai e atrai
O tempo que foi não volta mais
***Cristiane Apda das Virgens***
Quando Eu Estiver Cantando - Cazuza
Tem gente que recebe Deus quando canta
Tem gente que canta procurando Deus
Eu sou assim com a minha voz desafinada
Peço a Deus que me perdoe no camarim
Tem gente que canta procurando Deus
Eu sou assim com a minha voz desafinada
Peço a Deus que me perdoe no camarim
Eu sou assim
Canto pra me mostrar
De besta
Ah, de besta
Canto pra me mostrar
De besta
Ah, de besta
Quando eu estiver cantando
Não se aproxime
Quando eu estiver cantando
Fique em silêncio
Quando eu estiver cantando
Não cante comigo
Não se aproxime
Quando eu estiver cantando
Fique em silêncio
Quando eu estiver cantando
Não cante comigo
Porque eu só canto só
E o meu canto é a minha solidão
É a minha salvação
E o meu canto é a minha solidão
É a minha salvação
Porque o meu canto redime o meu lado mau
Porque o meu canto é pra quem me ama
Me ama, me ama
Porque o meu canto é pra quem me ama
Me ama, me ama
Quando eu estiver cantando
Não se aproxime
Quando eu estiver cantando
Fique em silêncio
Quando eu estiver cantando
Não cante comigo
Não se aproxime
Quando eu estiver cantando
Fique em silêncio
Quando eu estiver cantando
Não cante comigo
Quando eu estiver cantando
Fique em silêncio
Fique em silêncio
Porque o meu canto é a minha solidão
É a minha salvação
Porque o meu canto é o que me mantém vivo
E o que me mantém vivo
É a minha salvação
Porque o meu canto é o que me mantém vivo
E o que me mantém vivo
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Um pouco de mim sem mim
Pensamentos vagos
Túnel sem fim
Em mim um sim
Em sim um não
No não um vão
No vão um então
Um pouco em mim sem mim
E os pensamentos taciturnos me invadem
As palavras ardem em minha mente
Quente... eloquente... de repente.
Eu sucumbindo aos poucos
Me consumindo em minhas aflições
Delírios ...presa em meu mundo
Surdo...mudo
Tonta de tanta solidão
Minha alma dilacerada...
em pedaços desperta o âmago da dor
silenciada por um sim em mim.
...Cristiane Apda das Virgens...
Iluminuras
Iluminuras
Pensamento vem de fora
e pensa que vem de dentro,
pensamento que expectora
o que no meu peito penso.
Pensamento a mil por hora,
tormento a todo momento.
Por que é que eu penso agora
sem o meu consentimento?
Se tudo que comemora
tem o seu impedimento,
se tudo aquilo que chora
cresce com o seu fermento;
pensamento dê o fora,
saia do meu pensamento.
Pensamento, vá embora,
desapareça no vento.
E não jogarei sementes
em cima do seu cimento.
Pensamento vem de fora
e pensa que vem de dentro,
pensamento que expectora
o que no meu peito penso.
Pensamento a mil por hora,
tormento a todo momento.
Por que é que eu penso agora
sem o meu consentimento?
Se tudo que comemora
tem o seu impedimento,
se tudo aquilo que chora
cresce com o seu fermento;
pensamento dê o fora,
saia do meu pensamento.
Pensamento, vá embora,
desapareça no vento.
E não jogarei sementes
em cima do seu cimento.
Arnaldo Antunes
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