Somos demasiadamente humanos
Na labuta, caminho em direção de mim
A cada estação vejo passar minha vida
Os trilhos rugem com o peso
Essa bagagem não é minha!
Carrego-a pois a angustia tomou-me
Seu peso carrego,
Sozinho...
O sinal das portas soaram
Sou mais um na multidão!
Aproximo-me de mim...
Escuto um som que vem de longe ...
Fim do destino!
Foto: Allan Cunha |
"Sobre os trilhos de aço, encontramos pessoas de verdade, que carregam dores, angustias, talvez culpa? Somos humanos". ALLAN CUNHA.